quarta-feira, 11 de junho de 2014

Amaraladas na Copa 14 - I

Sobre o time da Confederação da Barra da Tijuca, comento:


Julião, belo goleiro. Foi durante anos o melhor arqueiro do mundo. Uma vez que foi, pode ter esperança de ter bons momentos. Mas anda um tanto jaca, enfiando os pés com bastante esmero. Bola na área? Pai nosso. Melhor fazer um oratório para Gilmar, Castilho e Félix. Precisaremos.

Daniel Alves, grande cara. Gosto dele. Do jeitão moleque. Já foi o melhor lateral do planeta. Hoje é uma avenida. Mas tem carisma. E se bobear, manda pro gol. Oxalá De Sordi o proteja.

Tiago Silva, muito bom. De tão bom pode se achar a última bolacha do pacote e pronto, burros nágua com gosto. Mas se fizer o simples e estiver bem fisicamente, nem precisaremos orar para Bellini e Mauro.

Cabeleira, de longe o mais carismático jogador do escrete tupiniquim. Torço muito por ele. É a antítese daquele bléblébleargh dos jogadores anúncio, embora seja um deles. Mas é um pouco afobado... adolescente em festa com bailinho, saca? Talvez seja bom acender vela para Domingos da Guia ajudar o rapaz.

Marcelo, molejo. Cara batuta. Gosto também. Talvez seja o cara que mais parece boleiro mesmo, daqueles de praia, sol, gazeta na aula da tarde. Tem lá seus talentos nos dribles e nas arrancadas e faz uma fumaça daquelas. Mas é outra avenida. Então, aqui, é um trabalhinho para Nílton Santos e outro para Marinho Chagas, quiça um Noronha também. 

No meio campo, aquele mafuá todo e é bom que Chicão abençoe Luis Gustavo. Sei quem é, sei onde joga, sei que marca bem, mas nunca vi, então não posso opinar nada, nadinha.

E tem Paulinho, que se tiver bem é um azougue, serelepe, ajuda lá e cá. Tem alma. Mas se tiver deprimido, benzadeus e mais. Entonces, já nas encruzilhadas evocar Didi seja bom. 

Oscar eu não gosto. Nada, nada mesmo. Mas nada de nada e nada mais. É um pouco de sentimento de adultério, eu sei. Mas eu não gosto e pronto. Para ele não vou ter preces. Talvez um santo de banco. Ou um amarelo logo de saída. Que jogue o Willian, então. E aí umas alegrias talvez sejam em nome de Zizinho - sei bem que gastar um Mestre Ziza assim, quase a toa, é pecado, mas... para dar graça ao texto, vai...

Hulk é o cara que mais gosto nesta seleça de cristais. Sei que ele nem é aquele craque todo, aquela maravilha contemporânea, aquele sonho de atacante envenenado. Mas o cara tá sempre lá, na lida, na luta, nos bicos, corre, marca, chuta, se mata em campo. Para ele já escrevi o nome de Friaça e de Canhoteiro. E, de quebra, pedi para Araken Patuska uns lampejos também. 

O Fred, chinelo neles. E por tudo isso, só por Leônidas mesmo. Sei que apelar para o melhor jogador de futebol do mundo, da história, das civilizações todas, é um exagero, um exaspero, uma loucura. Mas, ainda assim, que venha o diamante e ao menos sussurre boas ideias ao centroavante.

E Neymar, the grass man, tem tudo para ser o cara da copa, a bala que matou Kennedy, mentex, suprasumo, groselha milani, motorádio da copa. Tem talento, vai ter aquela ajudinha monstruosa do apito amigo caseiro e vai faturar umas faltinhas aqui, uns penales ali, umas tarjetas acolá. É o menino de ouro, o carro chefe do esquadrão CBF. Que os deuses e deusas saibam o que fazer... que com este aí eu não sei não. É talento e é adeus. Eles que decidam.

Felipão? Fosse eu, estaria no terço: Feola e Telê. Mas esse aí também lhufas.

Mas aí eu acordo. E dou de cara com o Galvão Bueno, olá amigos da rede. Reza a toa. Serviu foi pro time de botão.

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