Odeio esse negócio de clubismo. Acho um saco. Já disse isso aqui e como sou um cara obsessivamente repetitivo, repito.
Acho o fim da picada esse negócio de analisar seleção pensando no clube. Se tem alguém do time, vermute, limão e gelo no copo. Não tem, aquele azedume azedo e cara feia e mau humor. Que coisa...
Mas tem um "clubismo" piorado quando a gente fala de copa e de seleção. É aquele que define quem é quem na copa, nas infindáveis listas dos melhores e eteceteras e tals. Porque aí, mesmo um time moribundo, porque é o nosso país e cousa e lousa, tem sempre um queridinho da seleção do torneio. Um prêmio de consolação para as mágoas. Acho isso o fim da goiabada, cascão e com muito queijo. E neste caso, sem beijo da mulata.
A derrota de sete tem lá suas virtudes, neste vesparéu todo. Ninguém vai colocar ninguém do time brasileiro na esquadra do mundial. Quando a gente perde o rebolado, melhor perder de vez as vergonhas todas, mas mantendo a classe.
Nossos zagueiros podiam estar na lista, alguns resistentes ainda dirão. No que respondo que um sacode de sete, cabal e cabalístico, não permite galhofas. "Mas e o Tiago?". Ora pro nóbis, Tiago tomou o amarelo mais bunda da história dos amarelos. "Mas o juiz foi rigoroso, ele não viu o goleirão Ospina." Bom, duendes existem e ele empurrar a menina pelota para o gol vazio, jogada parada, vale o amarelo só de pirraça.
Feitas estas observações singulares e sempre isentas - um traço de personalidade feroz deste que vos escreve - escalo minha seleção do mundial de 2014. Antes da final, que quem escala depois da final é um pouquinho como comentarista de arbitragem depois do décimo vetê tira teima leima leiba.
Anotem os clássicos.
Na defesa: Navas, da Costa Rica no gol. O alemão e capitão multi funcional Lahn na lateral direita. O zagueiro, também germânico, Hummels, de um lado. E o costa riquenho Gonzales na outra. Na lateral esquerda, um indiscutível Álvaro Pereira do Uruguay. Aliás, tivesse o Uruguay ido mais longe o lateral sin duda ninguna era candidatérrimo à bola de ouro.
Na linha média, onde o agrião deveria ser cultivado: Mascherano, da Argentina. Tony Kross, da Alemanha. Lionel Messi, de todos nós. E James Rodrigues, da Colômbia.
No ataque, onde o agrião é zona: Robben, da Holanda. E Muller, da Alemanha. Opa... goool da Alemanha.
O melhor do torneio? Putz... divido o prêmio em dois, que sou chegado numa confusão de conceitos: O jogador mais importante do torneio, Mascherano. Por razões óbvias. E o melhor jogador da copa, o Kross da Alemanha. O que ele fez na terça foi só a cereja.
É isso. E... Vou ao sal de fruta... deu uma azia leve aqui. De novo.
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